sábado, 10 de outubro de 2009

Old Enough


Adoro a relatividade do tempo, essa relatividade que nos torna tão vulneráveis e a sua mercê. Mais não estou afim de aqui falar sobre o tempo até porque não ando o considerando algo importante no momento, prefiro aqui falar de coisas sem nexo, é isso mesmo sem nexo para muito de vocês que por aqui passarem e correrem seus olhos por essas linhas. Um lugar onde nada faz sentido, lugar esse que possui um odor exalando quase parecido com madeira velha e úmida, este lugar que me encontro agora me remete a dias de infância onde a felicidade consistia em ser apenas alguém em busca de aceitação do Eu próprio, adorava esse tempo, onde apenas vivia o hoje, sem preocupações e indagações futuras, onde todos os planos e decisões me pareciam tão futuras que só serviam mesmo para sonhar, sonhar, quanto tempo não sei o que é isso. Não sonhos comuns ou de um futuro próximo, sonhos inocentes de um jovem no auge de sua juventude insana e controversa, aqueles sonhos de como estarei por daqui 5, 10, 15 anos, aqueles sonhos de uma noite com uma menininha especial, como era engraçado isso, toda a expectativa e ansiedade de um beijo, de uma palavra, de um gesto, enfim, “ahhhhh” como era bom tudo isso, sinto falta e saudade, sim caro leitor sou mesmo saudosista dos mais ferrenhos, adorava poder ficar na rua até tarde literalmente brincado com os amigos em tempos bem mais remotos que os citados anteriormente. Nem sei ao certo porque me lembrei de tais fatos, com toda a correria imposta a nós por esta tresloucada vida nem deveria sobrar tempo para tais recordações, mais gosto de ir contra a maré e sempre me lembro de tais passagens, de como a vida era vida, de como todo era apenas tudo, de como eu era apenas mais um eu no mundo, e principalmente de como os sonhos eram apenas sonhos e mais nada!


old enough
the raconteurs

You look pretty in your fancy dress
But I detect unhappiness
You never speak so I have to guess
you're not free...

Dear, maybe when you're old enough
You'll realize you're not so tough
And somedays the seas get rough
And you'll see...

You're too young to have it figured out
You think you know what you're talking about
You think it will all work itself out,
but we'll see...

When I was young, I thought I knew
You probably think you know too
Do you?
Well do you?

I was naive just like you, I thought
I knew exactly what I wanted to do
Well, what you gonna do?
What a fool...

And how have you gotten by so far
Without having no visible scar
Knowing, knowing who you really are
that can't see...

What you gonna do... What you gonna do... What you gonna now?
What you gonna do... What you gonna do... What you gonna now?
What you gonna do... What you gonna do... What you gonna now?
What you gonna do now?

Yeah...

The only way you'll ever learn a thing
is to admit you know absolutely nothing, Oh nothing...

Think about this carefully
You might not get another chance to speak freely
Oh freely...

Baby when you're old enough,
Baby when you're old enough,
Baby when you're old enough,
you're not free...
Yeah, you're not free...

Até uma próxima ou não...

Gostas Do Delírio Baby!!!

2 comentários:

  1. è...as vezes, tbm faço essas reflexões e as acho válidas João. Assim como os tererés na esquina da antonino, em frente a casa de um irmão que na companhia dos anjos, tbm se remete a tais lembranças...

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  2. É se eu pudesse tbm voltaria o tempo sem preocupações, tempo de criança, sei la!

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